Continuemos nossa viagem pelo mundo dos quadrinhos analisando outros heróis que podemos considerar, particularmente, com uma temática adulta. Anteriormente começamos por Tarzan, por um motivo bastante particular. O personagem já possuía determinadas características que o condicionavam a ser encarado como um personagem de temática adulto. Devido em suas histórias haver a falta de poderes e pelo teor humano em que eram tratadas as suas tramas.
O motivo de personagens como Tarzan serem propensos a abordagens sob o viés, por assim dizer, humano é bastante simples. Eles não possuíam poderes que os elevassem acima dos próprios mortais e que, por isso, chamasse ao leitor a atenção para suas histórias. Isso deveria ser abordado de modo diferente, ou seja, dever-se-ia ressaltar as características humanas deles. Por tanto, a princípio, começou-se a trabalhar, estes personagens, ressaltando aquilo que poderia atrair, em suas historias o leitor, a saber, o aspecto fantástico de suas aventuras. Para isso criou-se paisagens e ambientes as quais suas historias evoluissem, mas apesar de serem muito imaginativas, como as floresta Africanas, no caso de Tarzan, ou uma abordagem futurista como o caso de Buck Roger e Flash Gordon não deixou de tratar de forma humana os temas que estavam envolvidos, os personagens passaram a se defrontar com mundo e situações que qualquer pessoa poderia passar quando diante do incrivel e inimaginável. Com isso, os autores destas HQs buscavam centralizar no aspecto humano dos seus personagens as suas historias, salientando nelas os aspectos mais psicológicos e morais do que propriamente seus poderes se os tinham, não obstante, ainda eram muito timidos estas modificações de tema. Nestes termos, a concepção humana designa todo o sentimento que caracteriza cada ser humano, como o sentimento de dor, felicidade, tristeza, honra entre outros sentimentos. Era esta a única forma de chamar a atenção sem se apelar para a fantasia desmedida ou os super poderes.
Foram neste período aproximadamente nas décadas de 30 a 50 e meados dos 60 que encontramos mais intensificado estes sentimentos. Isso não quer dizer que os super-heróis nãos os possuíam. Entretanto estes sentimentos eram mais bem trabalhados nos personagens que não possuíam poderes, pois exigiam um maior detalhamento dos porquês de sua existência e quais os motivos que os levarem a aquele momento especifico, seja de ira ou de amor, Batman da Detective Comics é um bom exemplo disso. As tramas dos personagens também, quase sempre se mostravam mais bem desenvolvidos. Por que necessitava para chamar à atenção do público leitor, das tiras nos jornais, a existência de um certo clima de expectativa, com relevância as implicações morais que cada indivíduo poderia ter no decorrer de sua história e da tomada de suas ações.
Todavia essa relevância aos sentimentos ou as temáticas futurista ou selvagem com personagens mais complexos não constituí nas décadas de 30, 40, 50 e meados do fim dos 60 uma tendência. Pode-se constatar através da análise da quantidade de personagens que vou chamar aqui "humanos simplesmente" e que não usavam uniforme ou mascara. Podemos citar alguns como Spirit de Will Eisner que apesar de usar mascara não possuía poderes; Sagento Rock, As inimigo criação de Joe Kubert & Robert Kanigher personagens que abordavam um determinado tema e época específicas, a primeira e a segunda guerras; questão que apesar de ser da linha de super heróis tinha um visual bastante diferente, não possuía um rosto específico. Todos eles eram essencialmente, humanos e estavam imersos no mais diversos conflitos íntimos. Portanto podemos dizer que o desenvolvimento de historias com uma temática adulta já havia se originado há algumas décadas atrás.
Assim, podemos dizer que o mercado editorial americano, que sempre servia de referência para o mundo, destacava sempre os heróis com super poderes do que aqueles que não o possuía. Estes ficavam em segundo plano ocupando as últimas páginas das revistas dedicadas à nova mídia que surgia, os quadrinhos. Eram para eles dedicados, sempre, algumas poucas páginas, somente alguns poucos como Tarzan, Flash Gordon, Príncipe Valente e alguns poucos que conseguiram algum destaque, quanto aos demais apareciam timidamente e com pouca freqüência.
Por fim podemos dizer o seguinte, que no princípio os chamados heróis com temática adulta surgiram timidamente nas tiras de jornais americanas. A princípio, antes de fazerem parte das comics ou HQs modernas, eles surgiram como personagens meramente ilustrativos, tinham a função de apenas divertir e não serem levadas a sério. Isso era uma premissa nos primordios das comics, pois seu interesse era meramente de divertir e não de transmitir ou refletir algum pensamento ou assunto. No futuro, isto iria mudar radicalmente, e tanto super herois como heróis "humanamente simples" passariam da mera ingenuidade e de simples divertimento para se elevar a um outro nível de mídia que de ingenua não teria nada. Terminamos, por enquanto por aqui, mas na terceira parte, abordarei o assunto relativo à como o tema adulto foi sendo desenvolvido a medida que vai se criando “brechas” no mercado editorial para leitores que gostavam de determinados “heróis” sem poderes e que exigiam de seus criadores e argumentistas temáticas cada vez mais complexos. Até a próxima.
O motivo de personagens como Tarzan serem propensos a abordagens sob o viés, por assim dizer, humano é bastante simples. Eles não possuíam poderes que os elevassem acima dos próprios mortais e que, por isso, chamasse ao leitor a atenção para suas histórias. Isso deveria ser abordado de modo diferente, ou seja, dever-se-ia ressaltar as características humanas deles. Por tanto, a princípio, começou-se a trabalhar, estes personagens, ressaltando aquilo que poderia atrair, em suas historias o leitor, a saber, o aspecto fantástico de suas aventuras. Para isso criou-se paisagens e ambientes as quais suas historias evoluissem, mas apesar de serem muito imaginativas, como as floresta Africanas, no caso de Tarzan, ou uma abordagem futurista como o caso de Buck Roger e Flash Gordon não deixou de tratar de forma humana os temas que estavam envolvidos, os personagens passaram a se defrontar com mundo e situações que qualquer pessoa poderia passar quando diante do incrivel e inimaginável. Com isso, os autores destas HQs buscavam centralizar no aspecto humano dos seus personagens as suas historias, salientando nelas os aspectos mais psicológicos e morais do que propriamente seus poderes se os tinham, não obstante, ainda eram muito timidos estas modificações de tema. Nestes termos, a concepção humana designa todo o sentimento que caracteriza cada ser humano, como o sentimento de dor, felicidade, tristeza, honra entre outros sentimentos. Era esta a única forma de chamar a atenção sem se apelar para a fantasia desmedida ou os super poderes.
Foram neste período aproximadamente nas décadas de 30 a 50 e meados dos 60 que encontramos mais intensificado estes sentimentos. Isso não quer dizer que os super-heróis nãos os possuíam. Entretanto estes sentimentos eram mais bem trabalhados nos personagens que não possuíam poderes, pois exigiam um maior detalhamento dos porquês de sua existência e quais os motivos que os levarem a aquele momento especifico, seja de ira ou de amor, Batman da Detective Comics é um bom exemplo disso. As tramas dos personagens também, quase sempre se mostravam mais bem desenvolvidos. Por que necessitava para chamar à atenção do público leitor, das tiras nos jornais, a existência de um certo clima de expectativa, com relevância as implicações morais que cada indivíduo poderia ter no decorrer de sua história e da tomada de suas ações.
Todavia essa relevância aos sentimentos ou as temáticas futurista ou selvagem com personagens mais complexos não constituí nas décadas de 30, 40, 50 e meados do fim dos 60 uma tendência. Pode-se constatar através da análise da quantidade de personagens que vou chamar aqui "humanos simplesmente" e que não usavam uniforme ou mascara. Podemos citar alguns como Spirit de Will Eisner que apesar de usar mascara não possuía poderes; Sagento Rock, As inimigo criação de Joe Kubert & Robert Kanigher personagens que abordavam um determinado tema e época específicas, a primeira e a segunda guerras; questão que apesar de ser da linha de super heróis tinha um visual bastante diferente, não possuía um rosto específico. Todos eles eram essencialmente, humanos e estavam imersos no mais diversos conflitos íntimos. Portanto podemos dizer que o desenvolvimento de historias com uma temática adulta já havia se originado há algumas décadas atrás.
Assim, podemos dizer que o mercado editorial americano, que sempre servia de referência para o mundo, destacava sempre os heróis com super poderes do que aqueles que não o possuía. Estes ficavam em segundo plano ocupando as últimas páginas das revistas dedicadas à nova mídia que surgia, os quadrinhos. Eram para eles dedicados, sempre, algumas poucas páginas, somente alguns poucos como Tarzan, Flash Gordon, Príncipe Valente e alguns poucos que conseguiram algum destaque, quanto aos demais apareciam timidamente e com pouca freqüência.
Por fim podemos dizer o seguinte, que no princípio os chamados heróis com temática adulta surgiram timidamente nas tiras de jornais americanas. A princípio, antes de fazerem parte das comics ou HQs modernas, eles surgiram como personagens meramente ilustrativos, tinham a função de apenas divertir e não serem levadas a sério. Isso era uma premissa nos primordios das comics, pois seu interesse era meramente de divertir e não de transmitir ou refletir algum pensamento ou assunto. No futuro, isto iria mudar radicalmente, e tanto super herois como heróis "humanamente simples" passariam da mera ingenuidade e de simples divertimento para se elevar a um outro nível de mídia que de ingenua não teria nada. Terminamos, por enquanto por aqui, mas na terceira parte, abordarei o assunto relativo à como o tema adulto foi sendo desenvolvido a medida que vai se criando “brechas” no mercado editorial para leitores que gostavam de determinados “heróis” sem poderes e que exigiam de seus criadores e argumentistas temáticas cada vez mais complexos. Até a próxima.