O MÁGICO

Confira essa nova animação do diretor de Bicicletas de Belleville.

BALADA DO AMOR E ÓDIO

Confira nossa crítica sobre o mais novo filme do cineasta espanhol Álex de la Iglesia.

FRIDA KAHLO EM SEIS SENTIDOS

O projeto de extensão “cores” nos convida inicialmente a um espetáculo sobre a vida da artista plástica, mexicana, Frida Kahlo.

ARTEROTISMO - UM CONVITE

Gente! Ontem eu fui ao evento #OqueDjaboÉIsso, onde tive o prazer de assistir ao ótimo espetáculo "As cores avessas de Frida Kahlo"...

"A CULPA É DA SOCIEDADE"

A sociedade é culpada: Esse foi um entre outros discursos gritados nesses dias que sucederam a “tragédia do realengo”...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

NA OBSCURIDADE DA ALMA HUMANA


Dificilmente em nosso dia a dia somos intimados a enfrentar nossos monstros, escondidos em nossa alma. O problema do mal no século 20 e 21, parece ter perdido o significado diante das atrocidades constatadas em duas guerras mundiais e na realidade dos campos de concentração. Ou será que ela apenas virou outro tipo de “mal” só que admitido por nós e absorvidos como algo que faz parte de nossa alma. Seja como for convencionou-se de dizer que o mal tornou-se banal e corriqueiro como postula Hannah Arendt, porque os homens não se identificavam com ele e por isso alienavam-se de sua presença.
Mas talvez esta alienação não se dê devido o fato de finalmente percebermos que somos propensos ao mal e, constatando isso, surja o “pathos” (espanto) por reconhecer esta verdade que realmente somos maus e capazes dos atos mais atrozes e descabidos diante da tendência incessante por satisfazer os desejos mais baixos e errôneos de nossa alma. Sócrates diz que erramos por ignorância, porque desconhecemos a verdade residente em nossa razão, em um mundo mais que perfeito. Mas nós não somos guiados pela razão, porém por nossas paixões e o mal nada mais é do que os sentimentos desmedidos de nossas emoções mais egocêntricas como postula Hume.
Seja como for, no Brasil, estamos caminhando perigosamente para a banalização do mal postulado por Hannah Arendt, isto se dá através de leis ineficazes, da corrupção escancarada, das emoções desmedidas entre muitas outras coisas. De outra forma, penso que já ultrapassamos este pensamento, à medida que o mal é apenas a constatação tácita de nossos piores pesadelos que esta na obscuridade da alma humana. Mas isso nos levaria a perguntar então, se o mal já é banal e que já estamos propensos a fazê-lo de qualquer forma o que podemos fazer para evitá-lo? Ora a resposta não é simples o mal não é uma entidade aquém de nós muito menos um fato isolado na historia humana será que os homens não eram desde sempre propensos a banalizá-lo. O que acontece hoje em dia é a pura constatação de nossa total admissão do mal em nossa sociedade, a sua contraparte, o bem, parece ser um objetivo inalcançável e somente com muito sacrifício é que chegamos próximos de alcançá-lo, entretanto o mal é bem mais fácil é quase tentador.
Por fim, poderíamos dizer que o mal seria, então, constituinte de nossa natureza? Não podemos saber, mas parece ser bem mais fácil atingi-lo do que o bem. Esta discussão parece distante das pessoas comuns, mas ela é frutífera e nos faz indagar e perguntar até que ponto estamos dispostos a evitá-lo e abrir mão de suas tentações e do desejo egoísta que a ele esta atrelado. Ir contra este desejo parece nos levar a nadar contra a correnteza, ir de encontro a nossa própria tendência, mas é um puro fato de sobrevivência como o diz Hobbes. Temos que anular nossa natureza e a tendência para o mal em busca do bem comum que é o nosso próprio bem. Seja como for, apenas exercitando este lado humano, retirando a parte boa que quase todo o tempo ela esta mergulhada na sombra do mal é que nossa humanidade será capaz de resgatar aquilo que denominamos de bom ou de sumo bem como bem falou Santo Agostinho.
Humildemente agradeço a todos, Renato.

domingo, 26 de junho de 2011

1ª MOSTRA DE CINEMA E CULTURA DO CCN




O Complexo Cultural de Natal promove sua 1ª Mostra de cinema e cultura, que tem como objetivo expor as produções culturais de nossa cidade. O Evento é um projeto idealizado pela turma de História e interpretação do cinema e coordenado por Rodolfo Rodrigues (instrutor de audiovisual), para divulgar à população os conhecimento desenvolvidos pelos alunos do curso de cinema do centro.


Cinema

Documentários:

Sangue do Barro (Fabio De Silva e Mary Land Brito) 56 min
Vencedor do DOCTV IV no RN. O filme aborda o interesse que a população apresenta pelas matérias policiais, tendo como base da narrativa, o caso Genildo França, que fez a população do Rio Grande do Norte parar diante da TV no dia 22 de maio de 1997. 
Ex-atirador de elite do Exército, Genildo, cometeu 14 assassinatos num período de 24 horas, deixando em pânico Santo Antônio dos Barreiros, hoje, Santo Antônio do Potengi, comunidade de apenas cinco mil habitantes, localizada em São Gonçalo do Amarante. 




Natal – Encruzilhada do Mundo (Fred Nicolau) 75 min
Conta a história da cidade do Natal associada ao desenvolvimento da aviação. O roteiro fala desde a primeira grande figura da aviação potiguar, Augusto Severo, passa pelas rotas de correio aéreo transatlântico, até culminar no período áureo desse tema: a presença dos norte-americanos em Natal e em Parnamirim, durante a II Guerra Mundial, por ocasião da montagem da base do país na cidade.





Teatro

Peça:

As cores avessas de Frida Kahlo (Grupo Cores)
Pensado a partir da vida e obra da artista plástica mexicana Frida Kahlo que autobiograficamente pintava quadros surrealistas, traz em cena a angústia do homem na contemporaneidade. Criadas, dentro do universo feminino, as cenas intimistas remetem aos sentimentos universais humanos, como o amor, a frustração, a dor e a esperança no recomeço.   Com linguagem visual marcante, roteiro não linear, sonoplastia autoral, a apresentação  induz o espectador  à reflexão sobre o seu lugar; enquanto platéia, enquanto sujeito social e  individuo.




Entrada Franca [faixa etária 16 anos]
Dia 02 de Julho de 2011 - 15 Horas 
No Complexo Cultural de Natal – Av. João Medeiros, s/n (Antiga penitenciaria).

Colaboradores: Serigráfica e INCOMAP

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ganesh Rao


Empyrean from Ganesh Rao on Vimeo.



A "Empyrean" (Forbidden Circle) é uma música sublime de Metal Ambiente pra não falar desse vclipe absolutamente surreal. Confira e tire suas próprias conclusões.


Produção, Direção, Composição e Música: Ganesh Rao.
Co-produção, Direção fotográfica & Edição: Jonny Greenwald.
Você pode conferir mais no blog http://forbiddencircle.blogspot.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Explosions in the Sky - Last Known Surroundings Official Music Video


Novo Clipe do Exposions in the Sky. Mais uma vez, trazendo uma ótima montagem audio-visual. A beleza do mundo parece pouco nesse clipe.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Balada Do Amor e Ódio


Titulo Original: Balada triste de trompeta
Título Traduzido:Balada Do Amor e Ódio
Gênero:Drama
Duração: 107 Minutos
Diretor: Álex de la Iglesia
Ano de Lançamento: 2010


O mais novo filme do cineasta espanhol Álex de la Iglesia. Cheio de facetas poéticas, em um dramalhão teatral, a Balada triste de trompeta se mostra exageradamente maquiada de muito panqueique e delineada de uma sombra do terror. Ainda não lançado no Brasil.
O enredo começa de cara pretensioso, fazendo uma sátira a guerra civil espanhola. Parece de inicio uma típica comédia pastelão, quando com seus caricatos artistas circenses, pegos desprevenidos, são recrutados a lutar na guerra.
Chama a atenção as passagens de tempo extremamente bem montadas que nos levam até meados dos anos 1970. Sortidas de referências, artísticas (como Los fusilamentos de Goya), até personalidades (polêmicos) religiosas e políticas. Ambientando-nos ao universo tenso que nos reserva o filme.
São os palhaços a riqueza dessa obra, extremamente fortes e trabalhados dentro do argumento, e ainda sendo o único fio condutor do roteiro. Eles nos situam dentro do filme. Sem um trajeto linear, nem continuação, as cenas ficam desconexas umas das outras. Em alguns momentos parecendo outro filme.  
Embaralhando, romance, terror, drama e muito humor negro.  Numa sangrenta alegoria de um dos períodos mais sombrios da história da Espanha. A trama narra o conflito entre os palhaços Sergio, o palhaço tonto (Antonio de la Torre) e Javier, o palhaço triste (Carlos Areces), que apaixonados pela sexy trapezista Natalia (Carolina Bang) desencadeiam um insano e violento duelo por seu amor.
Algumas sequências são tão bizarras em seu drama que nos provocam risadas. Numa mistura louca de fantasia e realidade. Recomendo aos que gostam de violência, ação e aos que riem do grotesco.
Uma grata surpresa desse ano!


TRAILER:



quarta-feira, 15 de junho de 2011

I COLOQUIO DE FILOSOFIA PRÁTICA

Existem oportunidades que não devem ser perdidas, como por exemplo, O I Coloquio de Filosofia Prática que ira se realizar nos dias 20, 21 e 22 de Junho promovida pelos professores Rodrigo Ribeiro Alves Neto e Sergio Luis Rizzo Dela - Sávia. O evento sera assim promulgado :

SEGUE A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO.


I Coloquio de Filosofia Prática:
A Instituição da Sociedade: Política, Cultura e Antropologia 20, 21, e 22 de Junho de 2011 Inscrições e contato: coloquioemfilosofiapratica@ymail.com.
Segunda - Feira, 20/06/2011, Terça - Feira 21/06/2011 e Quarta - Feira 22/06/2011.

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Livre 09h00 - 12h00
Sala C1 - Setor II
Mini - Curso: Profª Monique Castillo (Université Paris - Est)

14h00 - 18h00
Sala C1 = Setor II
Grupo de Trabalho: "A instituição da Sociedade"

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19h30 - 22h00 Auditório B do CCHLA
Mesa - redonda: Sérgio Dela - Sávia (DFIL - UFRN), Rodrigo Ribeiro (DFIL - UFRN). Profª Monique Castillo (Université Paris - Est) 19h30 - 22h00, Auditório B do CCHLA.

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Não percam esta oportunidade de participar das discussões sobre temas tão atuais, como as relacionados a intiuições sociais que engloba muitos assuntos a seu redor, como por exemplo, a fundamentação de uma antropologia, a cultura e a ética. Participem e não deixem de ir prestigiar este evento raro e especial.



A todos filicitações filosoficas e boas discussões.

Renato Jota

domingo, 5 de junho de 2011

Conto: O Antigo Sobrado (por Renato Jota)

O Antigo Sobrado fala de dois Anciões: um homem e um antigo deus elemental enfurecido em um Mundo que não pode abrigar nenhum destes seres ao mesmo tempo. Somente o fim é que aguarda o final desta história.
                                                                                                      
O Antigo Sobrado Por Renato Jota

Conto: Cun Grano Salis (Tenébras 1ª parte)

Cun Grano Salis é uma saga de terror e uma mitologia escrita por Alan Marinho, doutorando em Filosofia pela UFRN. A influencia de seu trabalho vem de autores como Kurt Vonnegut, H.P. Lovecraft e cineastras como David Lynch e os Irmãos Coen. Seus contos inspiraram o surgimento da HQ Tenebras que terá duas edições (A primeira está em fase de conclusão).


Cun Grano Salis Por Alan Marinho

quinta-feira, 2 de junho de 2011

FRIDA KAHLO EM SEIS SENTIDOS



O projeto de extensão “cores” nos convida inicialmente a um espetáculo sobre a vida da artista plástica, mexicana, Frida Kahlo. A medida em que mexe com nossos sentidos e pulsões percebemos que não é tão biográfico como esperávamos, tornando o convite propositalmente íntimo.

As cores avessas de Frida Kahlo, choca-nos pela violência de sua proximidade. Não vemos o espetáculo  apenas sobre uma perspectiva. Palco, poltronas, platéia, cenário, iluminação, todos são elementos usados contra nós e a nosso favor, nos colocando as vezes como personagem as vezes como testemunha.

Cúmplices! Esse parece ser nosso papel dentro do universo das cores Rubras e Negras da peça. Vermelho... Do sangue perdido por inúmeros abortos e acidentes, sofridos e provocados. E negro... Dos longos cabelos e das espeças sobrancelhas coladas.

Passional, indiscreta, polêmica são faces de uma mesma mulher dentro de um só roteiro sem falsos pudores. De texto poético, ainda forte e direto.

Acariciando todos os seis sentidos, a montagem do espetáculo nos prende. O cheiro da vela que queima, da aguardente e da fumaça do charuto.  O doce da melancia. Luzes e escuridão. O toque inocente do espectador alheio ao seu lado. Os gemidos, as melodias e o som torturante de unhas raspando numa parede. Tudo isso aguça o sentido em repouso.

Insinuando-se para nós e as vezes ignorando nossa presença, os atores nos obrigam a partilhar com eles, das sensações da própria Frida. Cada risada, gemido (de dor e prazer) nos desconforta ou reconforta, dependendo do ponto de vista até desconforta e reconforta ao mesmo tempo.  
Presenciar esse espetáculo é uma experiência excitante. Já o vi duas vezes, em cada uma deles tive novas impressões.
Claro suas impressões mudarão de acordo com o lugar que você sente... Ambiguamente falando. 

Por fim.
Escrevi um poeminha inspirada nessa experiência minha!

Calo, à boca aberta
Nada dizer
Embriago meu pudor
Ferida...
No cálice de coberto
Dor, Prazer...  
   
Convido a vocês a essa experiência. 

Xêrus. 

Serviço: