O MÁGICO

Confira essa nova animação do diretor de Bicicletas de Belleville.

BALADA DO AMOR E ÓDIO

Confira nossa crítica sobre o mais novo filme do cineasta espanhol Álex de la Iglesia.

FRIDA KAHLO EM SEIS SENTIDOS

O projeto de extensão “cores” nos convida inicialmente a um espetáculo sobre a vida da artista plástica, mexicana, Frida Kahlo.

ARTEROTISMO - UM CONVITE

Gente! Ontem eu fui ao evento #OqueDjaboÉIsso, onde tive o prazer de assistir ao ótimo espetáculo "As cores avessas de Frida Kahlo"...

"A CULPA É DA SOCIEDADE"

A sociedade é culpada: Esse foi um entre outros discursos gritados nesses dias que sucederam a “tragédia do realengo”...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Retrospectiva fílmica 2011


Depois de um ano muito produtivo cinematograficamente falando, ai vão os meus filmes favoritos esse ano, espero que não esqueça nada, se eu esquecer é porque o filme não foi tão marcante assim. Meu top 5 do cinema em 2011 (filmes que vi no cinema). Contando que alguns filmes importantes não estrearam no Brasil, ou não chegaram aos cinemas da nossa cidade, é o caso de "Árvore da vida" - Terrense Malick e "Pina" - Win Wenders, esse ultimo ainda consegui vê numa tela de 40 polegadas, mas ainda sonho em vê-lo em 3D. 
Para esses filmes que vi em casa e ou no cinema, mas que ainda não estão no patamar de um top 5, criei uma lista geral, considerando que esse ano vi muito filme antigo, entre eles "O homem da câmera de filmar" - Dziga Vertov, o filme mais inspirador da minha vida, a lista é bem curta. Repito, que por falta de estreias nos cinemas de Natal, são poucos os filmes deste ano que tive acesso. 
Há muito não me surpreendia tanto com o cinema, ano passado meu "premiado" foi para "Cisne Negro" - Darren Aronofsky seguido de "A origem" - Christopher Nolan, porém 2011 foi um ano de poucas produções importantes, de todo modo, as poucas serão ímpares na história do cinema. 
Não preso as premiações de Oscar, Globo de Ouro, ou qualquer coisa assim, não confio nos critérios usados pela Academia de cinema americano, ao menos não para basear minhas preferências, assim como tenho critérios pessoais, outros também os têm, o que não serve de parâmetro pra ninguém. O que proponho com minha pequena lista é uma retrospectiva das produções interessantes para o cinema no geral, filmes que fizeram alguma diferença e que para quem já conhece e segue minhas dicas sabe que eles não foram mencionados em vão, se serve de alguma coisa. Sei lá. 
Minhas lista de 5 melhores é claramente comporta de filmes de "Autor", o que também não é critério para mim de bons filmes, mas entre esses os melhores das carreiras brilhantes de cada um, o que mostra que o cinema pode se superar a pesar dos limites da tela.

TOP 5 - Cinema 2011
1. A pele que Habito - Pedro Almodóvar
2. Melancolia - Lars von Trier
3. Meia-noite em Paris - Woody Allen
4. O palhaço - Selton Melo
5. Pina - Win Wenders (documentário)

Lista - Filmes que eu vi esse ano em casa (porque não saiu nos cinemas de Natal) ou no cinema, não necessariamente desse ano.
3. O mágico (2010)
6. Micmacs (2009)
7. Gigantes de aço (2011)
8. Cartas para Julieta (2010)
9. O turista (2010)
10. Capitães de Areia (2011)

Por fim, ponho minha reclamação com os cinemas da nossa cidade, que só passam filmes de grande público, desmerecendo os verdadeiros cinéfilos. Foi um desabafo na verdade, mas precisava ser registrado.

Xêru!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

" O gato bebe leite, o rato come queijo e eu sou Palhaço"


O Palhaço (2011), segundo longa-metragem de Selton Mello, uma espécie de road movie que trás a tona a crise existencial de um palhaço cansado de nunca sorrir. Contudo o diretor e também ator resgata para seu filme a famosa "magia do circo" ao melhor estilo vaudeville, e para seu personagem toda a pureza, ingenuidade de um clown, proporcionando em ótimas cenas e risadas.

Ao se confrontar com sua realidade deveras ridícula, o palhaço pangaré foge à herança do ofício e ruma em busca de sua identidade, para isso o diretor usa da literalidade e da metáfora do ventilador que gira suas hélices de acordo com o vento. Simbolizando, a meu ver, o quanto nós deixamos o acaso e as circunstâncias serem o cerne de nossas vidas. Conseguir esse ventilador era como ter controle de seu destino e de suas escolhas. Nesse enredo o palhaço busca alguém que o faça sorrir e encontra na naturalidade da vida comum, fora do circo, não só um ventilador, mas também um motivo para sorrir, que esteve sempre diante de seu nariz, o “respeitável público”.

As referencias de Fellini à Didi Mocó e homenagens/resgate à Praça é nossa nesse longa, mostram que Mello, encontrou também sua identidade como diretor, que está entre o filme de grande público e o de arte. Toda a fotografia intimista e geométrica, os planos médios e o enquadramento  estilo tableau vivant e os planos sequência mostram o poder da arte cinematográfica que Mello mostrou que sabe usar bem. Nem vou falar do grande elenco e das maestosas atuações porque isso é claro e evidente.  

O palhaço ícone de todo um inconsciente coletivo, encanta, comove e emociona a todos. De forma lúdica o filme desperta esses aspectos tão bem nos espectadores que o assistem. Talvez seu único defeito seja não ter mais tempo, a forma doce, simples e divertida como tudo é colocado nos faz querer ficar mais diante da tela. 

Ficha técnica: 

Título original: (O Palhaço)
Lançamento: 2011 (Brasil)
Direção: Selton Mello
Atores: Selton Mello, Paulo José, Giselle Motta, Larissa Manoela.
Duração: 88 min
Gênero: Comédia Dramática
Status: Em cartaz
site oficial: http://www.opalhacofilme.com.br


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O homem com uma câmera de filmar: Uma poética do cinema


Iniciamos nosso ciclo de filmes clássicos com a obra que considero o maior documento cinematográfico sobre a arte do cinema: Человек с Киноаппаратом, O homem com uma câmera de filmar em português, com técnicas revolucionárias para sua época, influenciou a estética e a história do cinema como um todo.



Ficha técnica:
Direção:Dziga Vertov
Ano:1929
País:Rússia
Gênero:Documentário
Duração:80 min. / p&b / mudo
Título Original:Chelovek s Kinoapparatom
Título em inglês:The Man with a Movie Camera

Sinopse:
Um experimento cinematográfico que foi considerado inovador para a sua época por utilizar várias técnicas até então pouco ou nada vistas. É um documentário que mostra um dia normal, totalmente típico, na cidade de Moscou.

Crítica:
Em O homem com a câmera (1929) o cineastarusso Dziga Vertov promove a criação de um cinema de revelação: do que estáoculto sob a aparência do processo social, que capte e reelabore a visãoindustrial dos acontecimentos do mundo. Vertov era incisivo em sua recusa daficção cinematográfica. Sua proposta é captar os fatos. A máquina “cine-olho”quer captar a orquestração do mundo e, para isto está mais equipada do que oolhar natural do homem enredado em deformações psicológicas na percepção dofato. Para o diretor “o ‘psicológico’impede o homem de ser tão preciso quanto o cronômetro, limita o seu anseio dese assemelhar a maquina”. O que nos revele uma utopia da perfeição industrial esocialista. O otimismo industrialista e a estética da máquina estão vinculadoso seu engajamento no projeto desenvolvimentista da nova sociedade socialista deLenin.
Os filmes soviéticosadotam uma postura construtivista inclusa no contexto das vanguardas, que semanifesta no seu interesse em mostrar a ideia do cineasta-proletário, nainserção da arte na vida cotidiana, nos materiais de construção do filme (câmera,filmagem, montagem). Porém, Vertov vai mais além “ao revelar a alma da máquina,promovendo o amor do operário por seu instrumento, da camponesa por seu trator,do maquinista por sua locomotiva”. Defendiaque a câmera era o mecanismo capaz de filtrar as interferências subjetivas. Comcenas reais, sem atuação, propõem o cinema verdade [kino-pravda]. Trazendoconsigo de forma poética as matrizes características do realismo e umaexaltação da máquina.
Ohomem com a câmeraé um marco no cinema mundial, nos mostra o olhar do homem sobre a modernidade esobre si. Ao mesmo tempo uma obra futurista, uma enciclopédia de técnicascinematográficas com seus close-ups, slow motion, travelings e panorâmicas, ângulos eenquadramentos, recortes, transições e a animação de objetos, sendo pioneiro emmuitas dessas.
Desde seu início ofilme nos mostra a que veio: romper com a literatura e dramaturgia no cinema. Emum cinema sem atores e sem encenação, no qual talvez os únicos e possíveis atoresseja o próprio “homem da câmera”, representado por Mikhail Kaufman irmão deVertov, “o realizador” que passa pelas ruas a capturar o movimento da vida. EYelizaveta Svilova, esposa de Vertov, representando a assistente de montagem,ambos filmados em seus papeis da vida real. Para o diretor a câmera em seusmovimentos e artifícios únicos e a montagem como motora do processo já é amarca estética da arte cinematográfica por excelência não sendo necessário umespetáculo encenado.
A intenção em buscarconsciência por parte dos espectadores e revelar através do cine-olho uma visãonitidamente transformadora do universo fílmico, revelando uma verdade que nãodeve sofrer manipulação que destruam sua autenticidade, resgata as característicasdo primeiro cinema e constrói a ideia do que hoje chamamos de documentário.
Um filme mudo,orquestrado magnificamente por sugestão do próprio Vertov pela The AlloyOrchestra (versão de 1996). Uma obra prima da história do cinema, um documentoimagético e uma verdadeira aula de cinema.


Filme completo:


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sebo é Cultura [também em cassete]

Pra quem já acompanha aqui no blog, somos defensores da cultura sebista. Esse vídeo é um trabalho do radialista e músico Waldemar Ramos. O documentário trata da história do Sebo Cata livros em Natal, frequentadores e seus "achados". Confira!

domingo, 6 de novembro de 2011

A pele que Habito


A mais nova película de Pedro Amodóvar é sem dúvida até agora a melhor obra cinematográfica do ano de 2011, e um marco para o diretor. Em A pele que habito (2011), o Almodóvar se reinventa, mostra que é mais que dramas românticos, relações passionais e mulheres histéricas. Não só reinventa seus personagens, como também meche com valores além do que nos permitimos pensar, nos deixando num total clima de estranhamento. Ele vai além da sua obra e rebusca detalhes sutis que serão de uma importância extrema para o enredo. Quando disse que faria um filme de terror sem grito nem sustos, não consegui imaginar, até ver com meus próprios olhos. Ele brinca com os elementos do cinema clássico de terror, o cientista louco, a cobaia humana, em um castelo. Um belo resgate da literatura fantástica: O Médico e o monstro e Frankenstein, com um clima moderno e original típico dos contos de Isaac Asimov.  


Tento não falar muito da história, porque ela é uma peça bem pregada pelo diretor no seu espectador, na qual somos pegos desprevenidos no que aparentemente seria mais um filme passional do Almodóvar. O diretor trabalha obsessões e loucura com a frieza e experiencia de um sádico e revela assim uma face totalmente obscura de seu cinema. Numa ficção científica que ainda reúne os traços mais marcantes de sua filmografia. Quem já viu Abraços partidos (2009) e Fale com ela (2002) tem uma ideia da obscuridade que ele conseguiu condensar e aprimorar na sua nova obra. 

A pele que habito é um filme surpreendente além de tudo. É também intenso e provocativo, nos mostra como na psicanálise Freudiana que cada detalhe da vida, pode ao fim se tornar uma chave para despertar algo obscuro.  

Recomendo muito, tá em cartaz! Desejo a todos um bom filme. :)

Trailer: 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

10 Dimensões: Diálogos em rede, corpo, arte e tecnologia


Projeto 10 Dimensões apresenta a Dimensão Computacional

Nos dias 10 e 11 de novembro ocorrerá o segundo evento do Ciclo 2 do Projeto na área de  Arte e Tecnologia - 10 Dimensões: Diálogos em rede, corpo, arte e tecnologia”. Esse será o 12ª encontro do projeto que terá como discussão a Dimensão Computacional. As atividades se iniciam às 17h30 no auditório do Campus Cidade Alta.
A Dimensão Computacional  tratará das modificações pelas quais atualmente passa a computação, na área de software e hardware hoje  abertos e livres, assim como do espraiamento da computação distribuída, e o surgimento de uma nova geração na área de arte e tecnologia e seus horizontes, trabalhando com plataformas mais leves e abertas, inclusive de programação.
O projeto 10 Dimensões: Diálogos em rede, corpo, arte e tecnologia” trata-se de um projeto interinstitucional que tem a UFRN enquanto instituição líder em parceria com a UFPB e o IFRN. Sua configuração corresponde a conferências, palestras e exposições e tem como intuito mapear questões presentes na produção artística em novos meios apresentando personalidades de diferentes regiões do Brasil que trabalham, pesquisam e discutem sobre as relações da arte e tecnologia em um mundo pós-virtual, tratando de campo fundamental da arte e tecnologia.
Programação:
10 de novembro (quinta-feira)

17h30 – Bate-papo com:
Jeraman (LabOCA - Lab. de Computação e Artes - UFPE)
- Abrindo a caixa-preta: Arte e livre - conhecimento.

Vilson Vieira (MuSa – Multimídia, Sistemas e Artes - USP)
- Computação e Arte

11 de novembro (sexta-feira)

17h30 – Mesa redonda
Criação artística e programação computacional (mediação: Prof. Moisés Cirilo - IFRN)
Jeraman (UFPE)
Vilson Vieira (USP)
Marcello Passos e Bruno Santos do LAVID – Lab. De Aplicações de Vídeo Digital (UFPB).

Oficinas – 19h30
- Introdução à programação - PURE DATA
- Computação criativa - SCRATCH
- Fluxos múltiplos de vídeo em tempo real - Ferramenta Arthron

Mais informações no site: www.10dimensoes.net ou siga-nos no twitter: @10dimensoes



domingo, 23 de outubro de 2011

Gainsbourg: Um homem Vanguarda



Um talento precoce, um alter ego, uma caricatura, um galanteador, artista em todas as suas máximas, esse é Gainsbourg – O homem que amava as mulheres, em uma biografia/musical cinematográfica. A fantasia foi a forma encontrada pelo cineasta e quadrinista Joann Sfar para transpor à tela o ícone francês Serge Gainsbourg,  entre diversos elementos oníricos, gato falante e um voo pela "noite estrelada" de Paris, nos imerge em toda sua magnitude, talentos, romances e polêmicas do artista. 

Desde a precoce infância de Lucien Ginzburg aos altos e baixos da vida e carreira de Serge Gainsbourg, cercado de grandes e mais belas mulheres, entre elas a símbolo sexual Brigitte Bardot e a atriz Jane Birkin (Blow-up). O "filme sinfonia" se desenrola em uma perfeita cronologia, através de sutis e bem montadas passagens de tempo da vida do compositor, no qual a trilha sonora composta de seus clássicos nos faz lembrar muitas vezes um grande musical. O cenário da Paris dos anos 50 aos 80, em um clima boêmio enublado das fumaças dos cigarros e boa música nos conquista despretensiosamente.

Estrangeiro em seu próprio país, como ilustra os cartazes nos muros "um judeu na França", em sua mal resolvida origem judia, Gainsbourg desde sempre procurou subverter, em seus desenhos infantis e seu gosto musical desmerecido por seu pai, estão os primeiros sintomas da excentricidade do grande artista.  Lamentava não ter nascido na época das grandes vanguardas, dadaísmo e surrealismo e nelas ter sido pintor, põe fogo em seus quadros abandona a pintura e dedica-se a música. 

Sempre guiado por La Gueule, seu alter ego, uma criatura fantástica de madeira que o acompanha por todo o filme como uma caricatura, uma clara representação de seu inconsciente e uma marca do roteirista Sfar, lhe motiva a desfrutar excessivamente do que a vida na burguesia lhe oferece, a excentricidade da vida de músico, seguindo suas próprias regras e desconhecendo “limites” para o prazer.
O humor e o clima de sedução compõem a trama imbuída de romances. Ainda recheada de cenas cômicas e surreais como a dos quatro caras de bigodes e roupas coloridas (Les Fréres Jacques) cantando enquanto preparam seu café da manhã, parecendo os “oompa loompas” da “Fantástica fabrica de chocolates” e cena da cabeça de repolho em sua metamorfose Kafkiana.

Com o grande sucesso Je t'aime moi non plus, escrita para Brigitte e gravada por Jane Gainsbourg põe seu nome para sempre na história, o que para ele não parecia importar muito. Então por influência feminina de suas amantes e de sua nova posição burguesa, abre os botões da camisa, deixa a barba de 3 dias, o cabelo grande e óculos escuro traduzir seu novo estilo musical e de vida. Ao mesmo tempo entregue mais que nunca ao álcool e ao tabaco, torna-se Gainsbarre, o perverso e mais excessivo das suas faces, afastando de si seu pervertido alter ego aristocrata. 


Todas essas mudanças, ambiguidades e desventuras foram brilhantemente construídas por Sfar através de uma fábula, nos tirando do cliché das cinebiografias, ele transporta-nos para o mundo fantástico de Serge Gainsbourg suas músicas, cigarros e mulheres. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

NÃO PODEMOS PERDER O EVENTO DE LIVROS E QUADRINHOS- FLIQ QUE VAI ACONTECER NA CIENTEC


Programação Geral

DIA 17, SEGUNDA FEIRA

TENDA
Oficina
15h às 18h – Temática: ABC da HQ Por: José Aguiar (Tenda 1)

ESPAÇO DO AUTOR - Momento de Autógrafos
14h - José Aguiar e Spacca

AUDITÓRIO
Exibição de Animes
15h30min às 17h - Exibição de aberturas/ Clips/ AMVs e Fairy Tale - TV Caps 01 e 02
Palestras
17h às 18h – O Brasil na rota de Cabral: produzindo animação histórica. Convidado: Lula Borges
18h às 19h – D. João no Brasil: uma experiência pedagógica. Convidada: Alessandra Ferreira
19h às 20h - A produção de HQs históricas. Convidado: Spacca

DIA 18, TERÇA FEIRA

TENDAS
Oficinas
9h às 10h30min – Temática: Roteiro Por: Milena Azevedo (Tenda 1)
9h às 10h30min – Temática: Desenho Por: Wendell Cavalcanti (Tenda 2)
10h45min às 12h15min – Temática: Arte final Por: Wendell Cavalcanti (Tenda 2)
15h às 16h 30min – Temática: Elementos do Estilo Mangá Por: João Henrique Lopes (Tenda 1)

AUDITÓRIO
Oficina
14h às 15h – Oficina de Animação Por: Lula Borges
Exibição de Animes
15h30min às 17h – Exibição de Aberturas/ Clips/ AMVs e Gundam OO - TV 01 e 02
Palestras
18h às 19h – O desafio de criar uma graphic novel. Convidado: Rafael Coutinho
19h às 20h - Processo de criação de Vigor Mortis Comics. Convidado: José Aguiar

ESPAÇO DO AUTOR - Momento de Autógrafos
17h - Rafael Coutinho

LANÇAMENTO DE HQs
20h – Vigor Mortis Comics (Zarabatana Books), de José Aguiar - no Estande dos Quadrinhoa

CIRCO DA LUZ
20h – Bate Papo com Mário Prata e Margot Ferreira

DIA 19, QUARTA FEIRA

TENDAS
Oficinas
9h às 10h30min – Temática: Roteiro Por: Milena Azevedo (Auditório)
9h às 10h30min – Temática: Desenho Por: Wanderline Freitas (Tenda 2)
10h45min às 12h15min – Temática: Criação de personagem Por: Beto Potyguara (Auditório)
10h45min às 12h15min – Temática: Arte final Por: Wanderline Freitas (Tenda 2)
15h às 18h – Temática: Desenho de personagem histórico para HQ Por: Spacca -SP (Tenda 1)
15h às 16h30min – Temática: Elementos do Estilo Mangá Por: João Henrique Lopes (Tenda 2)


AUDITÓRIO
Oficina
14h – Workshop: Escrevendo Imagens, contando Histórias – Processos e vivências na criação e narração Por: Luciano Pontes (escritor, ator, palhaço e contador de histórias)
Exibição de Animes
15h30min às 17h – Exibição de Aberturas/ Clips/ AMVs e Karekano - TV Caps 01 e 02
Lançamento de Livro
16h – Livro “Disse me disse”, de Luciano Pontes – no Estande da Paulinas
Palestra
18h às 19h – Anchietinha: a Capela de São Miguel em quadrinhos. Convidada: Luyse Costa
Mesa Redonda
19h às 20h– Quadrinhando outras mídias. Convidados: Spacca, José Aguiar e Rafael Coutinho

ESPAÇO DO AUTOR - Momento de Autógrafos
17h - Luyse Costa

CIRCO DA LUZ
20h – Bate papo com “O rei da noite carioca” Ricardo Amaral e o jornalista Vicente Serejo

DIA 20, QUINTA FEIRA

AUDITÓRIO
Oficina

10h45min às 12h15min – Temática: Criação de personagem Por: Beto Potyguara (Auditório)
Exibição de Animes
14h às 15h – Exibição de Aberturas/ Clips/ AMVs e Tiger and Bunny - TV 01 e 02
Mesas redondas
18h às 19h – Leitura de imagens nas charges e caricaturas dos artistas do RN. Convidados: Ivan Cabral, Brum, Amâncio e Miguel Rude
19h às 20h – Desenhando Comics. Convidados: Geraldo Borges, Gabriel Andrade Jr. e Wendell Cavalcanti

ESPAÇO DO AUTOR
18h - Geraldo Borges
20h – Lançamento de HQs: Elementos do estilo Mangá (Independente), de João Henrique Lopes

CIRCO DA LUZ
Concurso de Cosplay

15h às 17h - Apresentação livre e desfile
19h – Sessão da Frente Parlamentar em Defesa da Leitura, com a presença da Deputada Federal Fátima Bezerra e do Diretor do Livro e da Leitura, do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos
20h – Bate papo com Frei Betto, sobre a sua obra literária, e o jornalista Woden Madruga
21h – Bate papo com Fabrício Carpinejar e o público


DIA 21, SEXTA FEIRA
AUDITÓRIO
Palestra
17h às 18h - Como é o trabalho de um dublador. Convidados: Ulisses e Úrsula Bezerra
Mesas redondas
16h às 17h – A importância dos materiais para o desenho e o mercado para desenhista do estilo Mangá – Convidados: Paulo Serafim e Giovana Leandro
18h às 19h – GRUPEHQ e a renovação da Revista Maturi – Convidados: Luiz Elson, Ivan Cabral, Márcio Coelho
19h 30min – Bate papo “A Política e o Jornalismo”, com os jornalistas José Nêumanne Pinto e Cassiano Arruda
20h 30min – Lançamento do livro: “O que sei de Lula”, de José Nêumanne Pinto

ESPAÇO DO AUTOR - Momento de Autógrafos
18h - Ulisses e Úrsula Bezerra
19h – Lançamento da Revista Maturi 4 - GRUPEHQ

CIRCO DA LUZ
Concurso de Cosplay
15h às 17h – Desfile e apresentação tradicional (com premiação)
20h – Bate papo com Reinaldo Figueiredo e Alex de Souza



Desenvolvido por: Pássaro Dodô - Soluções Online

Fliq no Twitter...

  • @FliQNatal Cerimônia para entrega de Cheque livro, na @FLiQNatal!Representantes de várias Dired´s e da Secretária de Educação do RN, Betânia Ramalho.





domingo, 9 de outubro de 2011

A melodia do corpo



'Pina' é mais que um musical ou documentário inspirado no trabalho da bailarina Pina Bausch é também uma bela homenagem póstuma e um trabalho memorável do diretor e documentarista Wim Wenders.
O diretor nos apresenta intimamente a companhia de dança e teatro da coreógrafa alemã que revolucionou o mundo da dança contemporânea, Pina Bausch. E logo de início nos envolve no ritmo intenso de Igor Stravisky na adaptação feita por ela de A Sagração da Primavera.

Esse trabalho foi concebido pela própria Pina em conjunto com Wenders, mas em virtude da morte dela em 2009 Wenders foi obrigado a dar continuidade ao projeto sozinho, o que se o tornou uma forma de luto para o diretor e todos da companhia. O filme é um misto de depoimentos, trechos de ensaios e de suas peças mais famosas, Café Müller, A sagração da primavera, Lua cheia e Kontakhof, nas quais a profundidade dos palcos foi explorada com a tecnologia 3D na intenção de passar ao espectador a sensação de estar num espetáculo de teatro. 


Wenders inova ainda o modelo convencional de entrevistas que estamos acostumados a ver em documentários. Como expressão de luto os bailarinos e amigos permanecem em silêncio, apenas suas vozes são ouvidas e seus depoimentos soam como pensamentos nostálgicos, nos quais compartilham emoções e experiencias que tiveram ao lado de Pina. Em especial para os bailarinos que a conheceram de perto e foram tocados por sua sensibilidade e trabalharam com ela durante muitos anos dentro da companhia do Teatro de Wuppertal, cidade da Alemanha que serviu de cenário para Pina e consequentemente para Wenders em suas criações.





Mesmo que pareça, essa obra não é um documentário sobre a vida da coreografa e bailarina Pina Bausch, é uma forma de mostrar o que o trabalho dela representou para o mundo. Em especial para a arte, dança e teatro. Com músicas de diversos países (inclusive Leãozinho de Caetano Veloso), depoimentos em vários idiomas de bailarinos de diversas nacionalidades, Wenders cria uma metáfora da universalização da dança e dos movimentos do corpo, que transpõem barreiras geográficas e culturais existentes entre os homens. O filme nos faz perceber, com tudo, o processo criativo da coreografa e o seu poder de enxergar dentro das pessoas a melodia que move cada corpo, interpretar suas emoções e transformá-las em movimento, em dança
'Pina' é um apanhado de boa música, de fotografia marcante e revivi a sensualidade e ao mesmo tempo a beleza sublime da arte da dança nas coreografias de Pina Bausch.