O MÁGICO

Confira essa nova animação do diretor de Bicicletas de Belleville.

BALADA DO AMOR E ÓDIO

Confira nossa crítica sobre o mais novo filme do cineasta espanhol Álex de la Iglesia.

FRIDA KAHLO EM SEIS SENTIDOS

O projeto de extensão “cores” nos convida inicialmente a um espetáculo sobre a vida da artista plástica, mexicana, Frida Kahlo.

ARTEROTISMO - UM CONVITE

Gente! Ontem eu fui ao evento #OqueDjaboÉIsso, onde tive o prazer de assistir ao ótimo espetáculo "As cores avessas de Frida Kahlo"...

"A CULPA É DA SOCIEDADE"

A sociedade é culpada: Esse foi um entre outros discursos gritados nesses dias que sucederam a “tragédia do realengo”...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Co-produção é alternativa para cinema brasileiro

No Brasil assim como em outros paises que dependem de incentivo fiscal para realizarem seus filmes a co-produção surge como uma oportunidade de dividir custos, tarefas do desenvolvimento, difundir histórias e ampliar as fronteiras de distribuição. São diversas os exemplos que já temos em nosso país e nota-se a diferença estrutural entre os filmes com e sem co-produção. Essa alternativa é importante para o cinema brasileiro principalmente para os filmes autorais e os ditos "alternativos" que não são comerciais e encontram mais dificuldade de obter incentivos financeiros.
Dentre as co-produções realizadas no país, temos o exemplo do filme “Ensaio Sobre a Cegueira”, de Fernando Meirelles, que abriu o festival de Cannes em 2008 e melhorou a visibilidade da produtora e do diretor para o mundo. 

Outro filme mudialmente conhecido fruto de uma mega co-produção chama-se "Diários de motocicleta" produzido pela Argentina, Brasil, Chile,Reino Unido, Peru, Estados Unidos da América, Alemanha, França e Cuba,  recebeu várias premiações e é também um exemplo que a "união faz a força".

Fonte: Wikipedia

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Uma revolução no gênero literario - A sangue Frio


Quando Trumam Capote escreveu a sangue frio. Ele não percebeu a revolução que acabara de criar na literatura, pelo menos, não imediatamente. Na realidade o autor inovou em um ramo da literatura jornalistica que há muito estava estagnada com suas narrativas de ficção jornalistica. Elevar a narrativa, então, a um apurado senso de investigação que não privilegiava nenhuma das partes envolvidas foi a grande descoberta do escritor Americano. Para fazer isso, ele teve que se envolver em um complicado processo de investigação no caso que ficou na época conhecido como "o assassinato da família Cutler". Mas o que levou Truman capote a se envolver neste caso especifico? Na época do assassinato, como em todos casos que envolve crimes violentos, a midía se debruçou sobre o crime de modo puramente emocional e nunca buscavam ver a noticia sobre a ótica tanto da vitima quanto do acusado. A investigação policial, na opinião de Capote, padecia do mesmo mal. Eles nunca buscaram entender os motivos verdadeiros que levaram dois jovens, aparentemente normais, a se tornarem criminosos tão violentos. Nunca alguém seja ele jornalista ou policial se preocupou com os motivos por trás dos crimes. A única coisa que pensavam era como os fazê-los pagar pelo crime e através disso dá uma resposta a sociedade que exigia punição. Para sanar, então, esta lacuna Truman Capote decidiu investigar e descobrir os motivos que cercavam o crime e levou a desfecho tão trágico. Durante algum tempo, anos para ser exato, Truman capote visitou os assassinos na prisão para descobrir e preencher a pergunta que insistia em não calar-se o porquê de tanta violência contra uma família.

Investigações e entrevistas foram conduzidas por Capote. Sempre buscava evitar o tom, em seus escritos, tendenciosos. Para ele, nesta obra específica, o tom investigativo isento de opinião e conduzido diligentemente deveria ser o guia de toda investigação, em sua opinião isso deveria ser uma premissa tanto para jornalista como para policiais. O contrário a toda investigação, ou seja, a investigação que seja pautada nos vagalhões das paixões nunca é conduzida em favor da verdadeira justiça, mas tem uma direção bastante específica, a falta de encontrar os verdadeiros motivos que levam o indivíduo a cometer o crime.

Quando perguntado sobre que tipo de gênero o autor havia descobrido com a A sangue Frio (In Cold Blood - 1966) ele respondia que o chamava de romance de não ficção (non-fiction) e visava através deste romance mostrar que existem crimes que devem ser invesgados com absoluta isenção de sentimentos, por que quando exigimos a "justiça" a cima de qualquer coisa, esquecemos que crimes são motivados por uma série de acontecimentos que levam diretamente a formação psicológica dos criminosos. E nos esquecemos que os motivos na maioria das vezes explicam o porquê dos crimes. O excesso de emoções todavia interfere na Investigações e nos faz errarmos, possibilitando muitas vezes os defensores destes criminosos os safarem por falta de uma investigação mais bem conduzida.
Finalmente podemos dizer que o Livro A sangue Frio serve como um alerta a aqueles que agem por emoção e esquece que muitas vezes temos que encontrar os motivos que levaram pessoas, aparentemente normais, a cometer crimes tão hediondo e horríveis que ferem nossas emoções e nos faz questionar os porquês de tanta barbaridade. Deve-se, antes de tudo, para quem investiga este tipo de crime isenção de sentimentos que interfiram na investigação e nos leve a cometer deslizes. Tomando com isso direções tão adversas quanto esperávamos.
“A SANGUE FRIO” é uma obra que fala sobre um crime brutal, o assassinato da “família Cutler”. O que a diferencia e inova em termos de literatura A sangue Frio é a forma com que o autor abordou a historia deste assassinato. Ele optou pela completa isenção de tom emocional e buscou relatar os acontecimentos tal qual eles aconteceram. Buscou através de relatos, investigação e entrevista com os próprios assassinos traçar o percurso do acontecimento desde sua origem até o momento fatídico. Ele faz isso objetivamente recolhendo provas, relatos, fotos, conversando com autoridades e personalidades da cidade. Fazendo isso o autor buscou apenas mostrar que a maioria da imprensa de sua época e por que não estender isso até a polícia de sua época que o percurso dos acontecimentos, bem investigados, podem vir a prever acontecimentos futuros. E ele faz uma alerta, não devemos basear nossas opiniões na opinião constituída pelas emoções, pois ela não é uma boa conselheira para aqueles que visam a busca da verdade. A mídia atual, pode ser incluída nesta critica, visto a quantidade de matérias e programas que estão permeadas pelo tom corrosivo das paixões baixas e vis que cegam e contribuem para enquadrar e embrutecer o pensamento da massa ignorante. Truman Capote é um exemplo deste tipo de homem do nosso tempo que não busca simplesmente seguir a massa. Por tudo isso recomendo esta obra.

A OBRA DE UMA VIDA

O seu primeiro romance apresenta um mundo adolescente situado entre a realidade e a fantasia, e que literariamente pode incluir-se na tradição gótica do Sul dos Estados Unidos. Em 1958 obtém outro êxito com Breakfast at Tiffany's (Ao começo do dia ou Bonequinha de Luxo). O seu grande sucesso é A Sangue Frio (In Cold Blood) (1966), obra com que inicia um género por ele denominado non-fiction novel (ou seja, romance-documento ou romance de não-ficção). Nela reconstrói minuciosamente um facto real (um crime feroz), a personalidade das vítimas e dos jovens assassinos. O livro é um penetrante estudo dos Estados Unidos do momento, com os seus contrastes, a tentação do delito, etc. A história deste livro é relatada no filme Capote, indicado a 5 Oscar. Capote nunca foi premiado pela obra, no entanto, a premiação foi do público em geral, pois sua obra lhe rendeu por volta de dois milhões de dólares e o tornou rico. Mas a história desse assassinato brutal foi sua última obra relevante. Posteriormente publica Música para Camaleões (Music for Chameleons). Escreve também guiões para filmes, como Beat the Devil e um musical para a Broadway, House of Flowers.

FONTE desta parte do texto da Wikipedia.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A historia dos quadrinhos adultos - Parte 3










Bem chegamos até aqui falando sobre como foi criado e trabalhado uma linha de heróis que não possuíam como atrativo de suas historias, poderes. Chamei a estes personagens de "humanos simplesmente". Resumidamente, podemos dizer que personagens desse tipo surgiram a princípio, timidamente, e salvo algumas excessões, apareciam apenas como puro intreterimento para um público de leitores diverso. Todavia, suas temáticas tinham um atrativo diferente, pois não resumiam seu conteúdo em poderes fantásticos, mas na trama, que envolvia motivos psicológicos e morais sobre seus diverosos temas. Em algumas historias estes personagens tinham que se defrontar com problemas reais do dia a dia. A perda de um parente próximo, a fama, depressão, a mentira e etc. O avanço destes temas forçou a industria de Hq, de super heróis, a abordar estes temas igualmente em seu personagens. A Marvel particularmente, que surgia como editora na época, foi uma das primeiras a observar esta mudança de foco. E passou a abordar temas parecidos em seus personagens como Homem aranha, namor, quarteto fantástico e Vingadores entre outros. Isso foi o inicio para se começar a tratar destes temas, exclusivos até então daqueles heróis "mais humanos" nos super heróis convencionais. Editoras como a DC que centralizava seus temas na relevância dos poderes dos heróis, via a Marvel surgir como uma forte concorrente através desta nova abordagem e passou a procurar abordar temas parecido com os de sua concorrente, temas estes que eram exigidos pelo novo tipo de leitor e pelo mercado emergente.




Esta nova abertura de temática originou Grandes Brechas no mercado editorial tanto americano quanto mundial que buscavam neste nicho, cada vez mais crescente de leitores das tiras de Jornais, entre eles crianças e adolescente, a possibilidade da criação de Revistas que abordavam exclusivamente os personagens criados nos jornais e que tinham um público já cativo. Foi através desta nova sacada que surgiram editoras como a Detective Comics e a Marvel, as duas maiores editoras de super heróis até hoje. Sem dúvida, apartir do surgimento de Editoras especializadas no assunto que as Comic passaram a ser independentes dos Jornais. Passando com isso a se tornar uma nova mídia emergente, coisa que até então era inimaginável. Estávamos então nos anos 40, 50 e 60 em pleno apogeu dos quadrinhos heróicos as chamadas eras de ouro, prata e bronze. Dava-se esta nomenclatura devido ser o grau de apogeu dos comic.




Entretanto com o passar do tempo, os leitores passaram a procurar historias que fossem mais adultas e que os levassem a se identificar com elas. Estas historias, todavia eram muito poucas e os personagens em sua maioria era apenas sombras para os chamados super heróis com incríveis poderes. A pesar de existir nos super heróis uma temática mais adulta, ainda assim havia a relevância a seus super poderes. Alguns leitores não conseguiam se encaixar neste universo heróico. Faltava alguma coisa que os fizesse se identificar com os heróis das Comics talvez por que não existiam conflitos internos como os que existem em qualquer ser humano normal que os trouxesse mais próximos de seus leitores. E que os mostrassem envolvidos em assuntos humanos como vício, família, namorada, casamento ou qualquer coisa deste género. Os super heróis pareciam alienarem-se destes problemas. Talvez seja por isso que o desencanto e a crescente falta de conflitos humanos nas historias de super heróis que levaram a criação de selos ligado a historias "humanas simplesmente" de heróis com pouco ou nenhum poder. Podemos dizer portanto, que os super heróis pareciam fazer parte de um mundo que não era o nosso. Eles simplesmente não moravam no mesmo lugar que os humanos.




Por conseguinte isso iria continuar na década seguinte. Mesmo com a abertura de editoras como a Marvel e a DC que elevou as HQ a se transformar em outra mídia de entreterimento e abriu algum espaço para heróis como Questão, Monstro do Pântano, Sargento Rock e As Inimigo e etc. Os super heróis continuaram a reinar absolutos, principalmente no mercado americano .




Podemos finalizar dizendo que, era uma conseqüência natural o surgimento de editoras e comics que tivessem como meta produzir e criar um ambiente propicio ao desenvolvimento desta nova mídia que havia se originado nas tiras dominicais dos jornais. Mas a excessiva centralidade no tema heroístico começou a desmotivar alguns leitores que tinham uma exigência mais profunda por temas mais ligados ao humano. Esta exigência possibilitou a abertura de um novo nicho de comics que viria abordar estes temas adultos tão reivindicado pelos leitores. Surgia então revistas especializadas em uma temática mais adulta, que envolvia mistério, historias com teor sobrenatural e que traziam a tona um sentimento perturbador que sempre perseguiu a humanidade, o medo. Passou-se a chamar esta nova derivação de quadrinhos de HQ de TERROR. Um meio adulto de se contar historias e suprir justamente esta lacuna que faltava. Aliás esta será o próximo tópico de nossa análise sobre as Hq adultas. Até a próxima!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Literatura comentada - A revolução dos Bichos






Observo a literária sempre com o olhar crítico buscando observar qual a sua relevância para a constituição de nosso pensamento e para a nossa formação como indivíduos pensantes. Acredito que quando um autor escreve, algo em literatura, ele não esta pensando em um determinado mercado ou leitor específico. Muitas vezes escreve para exorcizar alguns demónios pessoais ou para expressar algum ponto de vista que não consegue expor, seja por timidez ou por pura falta de tacto com a fala. Ele utiliza, desta maneira, a escrita pelo puro prazer de escrever que o leva a imprimir ou digitar no computador os seus pensamentos e reflexões. Expondo corajosamente, desta maneira, seu ponto de vista, através de seus personagens buscando através disso chegar a comunicar e tocar, quem sabe um leitor, que cúmplice concorda ou discorda dele. Através de sua obra o escritor, acredito, busca por meio de estratagemas atingir o leitor, objectivando com isso expressar um pensamento ou mensagens específicas. Seguindo esta linha de raciocínio é que chegamos a obra de nossa presente análise. A revolução dos Bichos de George Orwell.


A revolução dos bichos é um destes fenômenos da literatura que se sobrepõe a qualquer análise contemporânea e que pela quantidade de mensagens que passam ao leitor não pode ser vista, apenas, pelo viés unidimensional da ideologia. "A revolução dos Bichos" como uma fábula, não necessariamente infantil, surge como alguns críticos analisam, por uma crítica do autor aos regimes totalitários que iniciavam sua Ascenção a partir da segunda guerra mundial e que tinha seus representantes, o nazismo na Alemanha, o fascismo na Itália e o comunismo na antiga União Socialista Soviética. Este último foi o alvo tratado claramente nesta obra. Entretanto, deve-se salientar que seria um modo reducionista de estabelecer a obra de George Orwell em parâmetros tão estreitos como estes. Esta fábula de Orwell vai mais além do que os estreitos limites da ideologia totalitária. O livro fala de obediência cega, destituída de reflexão no pensamento, de covardia, de falta de responsabilidade com as decisões pertinentes para a nossa vida entre outras coisas. A obra não é meramente o denusismo de um determinado regime político, mas visa mostrar que os homens quando imbuídos de poderes sem limites podem ser verdadeiros ditadores. E a massa destituída e cega pelo comodismo e preguiça de pensar, entregam seu destino nas mãos de um pseudo salvador que toma decisões que muitas vezes são as suas e não dos cidadãos. A historia é repleta de criticas a determinadas decisões imorais que levam o leitor muitas vezes a se revoltar com os porcos, que afinal é uma representação dos homens no poder, precisamente dos nossos maus políticos e sua falta de caráter tão conhecidos de todos nós. A fábula de Orwell, portanto, é única em seu genêro ela não atinge só à aqueles que acham que sabem o que é injustiça, mas devido a sua temática ela mexe com o intímo de cada leitor e frases como "todos são iguais, mas alguns são mais iguais que outros" mostra o sofisma de uma retórica hipnotizante que leva as pessoas a cegueira de sua condição de massa.



George Orwell nasceu em Motihari na Índia, no ano de 1903. Completou seus estudos na Universidade de Eton. Aos 19 anos entra para a Polícia Imperial Britânica. Passou muitos anos entre a Índia e a Birmânia. Revolta-se com o imperialismo inglês, abandona tudo e volta para a Europa. Renuncia sua origem burguesa e sua fortuna. Considera seu passado vergonhoso, e por isso muda seu nome. Seu nome verdadeiro é Eric Arthur Blair. Trabalha como operário de fábrica em Paris e depois como professor primário em Londres. Assim, sente pela primeira vez a opressão da classe trabalhadora. E é neste contexto que ele começa a escrever sua literatura. Participa da Guerra Civil Espanhola em 1936, lutando ao lado do P.O.U.M. (Partido Obrero de Unificación Marxista). George Orwell era a favor das classes sociais baixas, e ficou decepcionado com os Partidos Comunistas da época, fiéis aos ditames de Moscou. Era um anti-stalinista, não pelo socialismo, mas contra todo o tipo de totalitarismo. E é em ?Revolução dos Bichos? (1945) que ele tece toda a crítica ao regime.

Indicados ao Oscar 2010

Saiu a lista dos indicados para esse ano. Não esperem muito, certamente Avatar levará o dia (:p).

Melhor filme
Melhor ator
  • Jeff Brigdes por Crazy Heart
  • George Clooney por Amor sem Escalas
  • Colin Firth por 'A Single Man'
  • Morgan Freeman por Invictus
  • Jeremy Renner por Guerra Ao Terror
Melhor ator coadjuvante
  • Matt Damon por Invictus
  • Woody Harrelson por O Mensageiro
  • Christopher Plummer por 'The Last Station'
  • Stanley Tucci por 'The Lovely Bones'
  • Christoph Waltz por Bastardos Inglórios
Melhor atriz
  • Sandra Bullock por O Lado Cego
  • Helen Mirren por 'The Last Station'
  • Carey Mulligan por 'An Education'
  • Gabourey Sidibe por 'Precious'
  • Meryl Streep por 'Julie & Julia'
Melhor atriz coadjuvante
  • Penélope Cruz por 'Nine'
  • Vera Farmiga por Amor Sem Escalas
  • Maggie Gyllenhaal por 'Crazy Heart'
  • Anna Kendrick por Amor Sem Escalas
  • Mo'Nique por 'Precious'
Melhor direção
  • Avatar por James Cameron
  • Guerra ao Terror por Kathyn Bigelow
  • Bastardos Inglórios por Quentin Tarantino
  • 'Precious' por Lee Daniels
  • Amor Sem Escalas por Jason Reitman
Melhor roteiro original
  • Guerra ao Terror por Mark Baal
  • Bastardos Inglórios por Quentin Tarantino
  • O Mensageiro por Alessandro Camon e Oren Moverman
  • 'A Serious Man' por Joel e Ethan Coen
  • Up: Altas Aventuras pela Pixar
Melhor longa de animação
  • Coraline
  • Fantastic Mr. Fox
  • A Princesa e o Sapo
  • Up: Altas Aventuras
  • The Secret of Kells