quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Não lugar ou vila das árvores (título provisório II)


Na sombra (título alternativo)

Havia pensado que esse meu relato poderia ser antropologicamente caracterizado como uma proposta etnográfica (ou não), claro, se não fosse o fato de trata-se de árvores. 
Ainda não havia comentado sobre as arvores de cocô. Seus frutos espalhados pelo chão me fizeram ter receio de olhar para cima... Como "presentes" de cachorro na grama, que nos impedem de sentar e aproveitar a sombra em baixo das árvores ou fazer um pique-nique, visto a falta de higiene. Porém, eu os peguei na mão, eram cilindros inofensivos de madeira oca, com uma textura firme e aspera. Isso trás todo um alívio
ao passar em baixo delas das próximas vezes. Mas mudando de assunto, a Caule livrus é a coisa mais imponente no ramo de árvores de porte médio já visto na vila, e não deve-se ao meu gosto por leitura, de certo. Seu caule como o batismo bem informa, é um esplendido calhamaço, exposto num desabrochar (por falta de palavra melhor, que deve existir, mas eu desconheço) de capas e mais capas finas, que trazem um aspecto de folhas de um livro... Certo, poderia ser um jornal, ou uma revista, se não fosse suas páginas amareladas. Depois de apelidar outra espécie de "árvore de pompom", encontrei uma que tem seus frutos também como pompons, mas não com o aspecto de coisinhas fofinhas como rabinho de poodle, mas com aspecto de chacoalhadores de líder de torcida. Então essa árvore ficará sem nome até que minha criatividade produza, ou alguém possa me sugerir, após minha descrição. 
Terei que justificar minha forma de escrita nesses últimos textos sobre a Vila das árvores... Incorporo um personagem inspirado em um autor anônimo. Infelizmente, não poderei contar mais detalhes a respeito, a não ser o fato de que esse autor anônimo não é um "escritor" (assim como eu) e também já passou pela Vila das árvores, mesmo curiosamente nunca tendo escrito a respeito.
A imagem é meramente ilustrativa: essa espécie não é propriamente uma árvore, é o que podemos conhecer como erva daninha e chama-se popularmente de amor-de-homem, e não falarei sobre ela nessa história.

A outra parte da história está no link a abaixo, e pode ser lida fora da ordem sem prejudicar o sentido da narrativa.

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