quarta-feira, 31 de outubro de 2012

LED ZEPPELIN: Uma experiência religiosa

Aviso aos navegantes que estou ausente por falta de inspiração... mesmo sem rumo esse barco a deriva não perde o prumo. Ou seja, se voltei hoje é porque algo me motivou a escrever. Vocês sabem, que fases e mais fases virão. Só digo uma coisa: estou numa fase musical... Alô família roqueira! 

O motivo de hoje é o Led Zeppelin: Celebraition day que acaba de estrear nos cinemas do Brasil. Documentário de Dick Carruthers (veterano em filmes desse gênero) mostra o show realizado em 2007, na O2 Arena de Londres, em homenagem a Ahmet Ertegun, o fundador da Atlantic Records e amigo intimo do grupo, que havia falecido. O filme coonta com a presença de Robert Plant nos vocais, Jimmy Page na guitarra e John Paul Jones no baixo e, na bateria, Jason Bonham, filho do baterista original da banda, John.

São mais de duas horas de delírio, euforia, erotismo e muuuuuuuita magia, a montagem frenética em algumas horas e envolvente em outras e a perfeição sonora transforma o filme numa verdadeira "experiência religiosa" para os roqueiros de todo o mundo. 

Além de tudo a experiência intrigante de ver um concerto de rock dentro de uma sala de cinema. Você não se transporta para o ambiente onde o show se passa, você é invadido pela música, as notas, as pessoas gritando, as palmas e até o suor dos músicos, tudo parece fazer parte de você. É um bombardeamento de informações que te deixa em transe e te completa. É algo indescritível.

Mesclando imagens em alta definição e cortes granulados de uma câmera amadora da platéia, o filme brinca com essa ideia de misturar épocas, da extrema tecnologia à nostalgia das coisas antigas. O resgate de sucessos de uma banda consagrada no século passado aliado a recursos tecnológicos dos mais recentes.

Sobre o show em si: O QUE FOI AQUILOOOOOO!? 
Perdi a primeira música, mas cheguei bem recepcionada com Ramble On, seguida de Black Dogs, num ritmo frenético sem pausa pra respirar, vocês tem noção? No meio do show John Paul Jones ocupa os teclados e o clima fica mais mistico com No Quarter, e logo em seguida erótico com Since I’ve Been Loving You e Dazed And Confused, mas volta a ficar mistico com o clássico Stairway To Heaven e mais a frente com Kashmir, você só percebe que ficou quase duas horas sentado ali olhando pra tela quando rola o "bis" (surpresa). A sensação é que o tempo não passa lá dentro da sala escura e que você poderia permanecer ali eternamente. 

Enfim, não sei bem o que estou falando aqui... ainda sob efeito dessa viagem cósmica. Acho que teremos outra sessão dia 03 de outubro. Se permitam essa experiência única. 

Um xêru. 


Comentários
0 Comentários

0 comentários:

Postar um comentário