MINI BIOGRAFIA:
Wanderline Freitas, artista plástico,
ilustrador, caricaturista, quadrinista, nasceu em Assu-RN, em 1973, mas muito
cedo foi morar em São Rafael. Aos 12 anos, observando seu irmão Wolclenes
desenhar, despertou nele o desejo de aprender aquela arte. Sua base inicial
foram as revistas em quadrinhos.
Em 2001 vem morar em Natal e conhece o artista Mário Sérgio, seu primeiro professor e amigo, que o apresenta à novas técnicas do desenho e da pintura. Com o amigo, começa a trabalhar como professor de desenho e pintura no espaço cultural Van Gogh.
Do ano de 2006 até o primeiro semestre de 2008 ministrou aulas de desenho e pintura a óleo e acrílica para a terceira idade na Unati/UNP.
Para os quadrinhos, no estilo caricato, criou o detetive Eni Guimá e o herói Urubu Man. O 1º teve uma publicação independente, em 2006 (edições esgotadas).
Em um estilo mais sério, publicou em 2007 a história WinBlack, pela revista Brado Retumbante nº5. Ultimamente vem produzindo bastante histórias sobre o cotidiano (uma delas publicada pela revista SUBVERSOS nº2, de São Paulo, em novembro de 2008).
Em 2 de julho de 2009 estréia uma série de tiras on line (Os Cabeças) para o portal nominuto.com, logo depois, passa para o blog tiranduma.com, da Republica dos Quadrinhos (ao qual é um dos membros fundadores) e onde começa a publicar varias de suas criações, PUP, CÃOversando, Um héroi chamado Urubu Man, Eni Guimá um detetive bom de faro e Rude em dose homeopáticas (essa criada e escrita por Miguel Rude).
Em 2001 vem morar em Natal e conhece o artista Mário Sérgio, seu primeiro professor e amigo, que o apresenta à novas técnicas do desenho e da pintura. Com o amigo, começa a trabalhar como professor de desenho e pintura no espaço cultural Van Gogh.
Do ano de 2006 até o primeiro semestre de 2008 ministrou aulas de desenho e pintura a óleo e acrílica para a terceira idade na Unati/UNP.
Para os quadrinhos, no estilo caricato, criou o detetive Eni Guimá e o herói Urubu Man. O 1º teve uma publicação independente, em 2006 (edições esgotadas).
Em um estilo mais sério, publicou em 2007 a história WinBlack, pela revista Brado Retumbante nº5. Ultimamente vem produzindo bastante histórias sobre o cotidiano (uma delas publicada pela revista SUBVERSOS nº2, de São Paulo, em novembro de 2008).
Em 2 de julho de 2009 estréia uma série de tiras on line (Os Cabeças) para o portal nominuto.com, logo depois, passa para o blog tiranduma.com, da Republica dos Quadrinhos (ao qual é um dos membros fundadores) e onde começa a publicar varias de suas criações, PUP, CÃOversando, Um héroi chamado Urubu Man, Eni Guimá um detetive bom de faro e Rude em dose homeopáticas (essa criada e escrita por Miguel Rude).
FONTE: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-marvels-agents-of-s-h-i-e-l-d-todas-as-temporadas-dublado-legendado-online.html
ENTREVISTA:
1 – Bem agradeço
a disponibilidade de tempo, do ilustre roteirista para essa entrevista e já
começo perguntando o que o levou a fazer roteiros sobre quadrinhos?
O que
me levou a desenhar foi os quadrinhos, então, também quiz fazer minhas próprias
estórias, escrever aquilo que gostaria de ler em uma hq.
2 – Ok, então
sabendo de suas motivações gostaria de aprofundar mais o conhecimento sobre as
hqs que te influenciaram, despertando você para esse universo dos quadrinhos?
No
início lia tudo, depois fiquei só super herois, misterio, cotidiano e por
último os quadrinhos de humor.
3 – Então,
observando suas motivações e influências quais os gêneros ou tipos de historias
você desejaria escrever para os futuros leitores de seus quadrinhos.
Gosto
de misterios, estorias com detetives e mulheres (a unica hq que acompanho é
"as aventuras de uma criminologa" de Berardi) e o preto e
branco de Frank Miller em Sin City acho o máximo e sobre cotidiano.
4 – Muito
bem, você poderia falar um pouco sobre a
forma de escrever roteiros e suas preferências, além de se possível for, me
responder qual a sua posição quanto a abordagem de temas delicados que por
acaso você venha ou tenha escrito e que
nem sempre são temas muito faceis de serem abordados e aceitos pelo grande
público leitor?
Como
disse anteriormente, curto aventuras com detetives e as "desventuras"
que ocorre no cotidiano, então, escrevo aquilo que eu gostaria de ler e ver em
uma hq do gênero, tento não entrar em assuntos polêmicos ou delicados, acredito
que cada pessoa tenha sua opinião sobre determinado assunto, algumas gostam de
escrever sobre, mas eu prefiro ter minhas opiniões para mim e respeitar aqueles
que gosta de colocá-las numa estória.
5 – Você possui
alguma pretensão de desenvolver uma a estética própria em sua escrita que tenha
como objetivo experimentar através de seus roteiros?
Não
tenho pretensão nenhuma, gosto de ter a idéia e ir escrevendo e desenhando pra
ver no que dar.
6 – Essa pergunta é cabciosa, para não dizer
sacana, mas necessito fazê-la, você se considera um roteirista de que tipo? Comercial
que escreve para vender e divulgar o seu trabalho apenas, Independente que objetiva
escrever para um determinado público, desejando uma liberdade maior de criação
ou ser Alternativo (underground) que procura a experimentação e a
liberdade de expressão, apenas, sendo que o público consumidor seria apenas uma
consequência e não o objetivo principal?
Alternativo,
costumo dizer que escrevo e desenho pra mim, o que vinher depois é por que
outras pessoas tem o mesmo gosto.
7 – Muito bem,
considerando que como quadrinista inserido em uma região do país, a nordestina
em que temos a carência de tudo há decadas, qual a perspectiva atual do mercado
de Hqs nessa região e especificamente, o quadrinho potiguar?
O
quadrinho potiguar está muito bom (k-otica e mbp produzindo bastante) fora
varios outros que fazem hq por aqui, o que é ruim é a questão da distribuição,
o público que temos ainda é pouco justamente por não existir uma distribuição,
essa é minha opinião.
8 – Nessa
perspectiva, gostaria de saber quais as hqs POTIGUARES que lhes despertaram
alguma curiosidade e lhe surpreenderam em algum sentido nesse ou em outros
anos?
Ultimamente
o que vem me surpreendendo bastante nas hqs potiguares, é a questão da qualidade,
antes apenas a maturi tinha como fazer algo de qualidade, mas isso mudou, as
hqs da k-otica, mbp e alguns independentes como Wendell (Cajun) e Wagner Michael
(Depois de Tudo vol 2) fizeram quadrinhos que gostei muito.
9 – Confesso que
já fiz uma lista de roteiristas potiguares que gosto, mas serei sacana e
restringirei a lista a três roteiristas que você considera nos últimos tempos
que produziram historias interessantes e se possivel, fizesse um pequeno
comentário sobre sua opinião a cada um deles e suas obras?
Temos
ótimos roteiristas de quadrinhos, mas eu vou ficar com aqueles aos quais mais
me indentifico. Gosto muito de Milena Azevedo pela diversidade de estórias que
ela cria. De Wagner Michael por escrever tão bem sobre o cotidiano. O outro é
Beto Potyguara, pois escreve estorias hilariantes.
10 – Não precisa
dizer que se você esta sendo entrevistado por mim é por que já o considero uma
promessa para o panteão dos roteiristas Potiguares e promessa de grandes
historias para o futuro, além disso espero muito de você, mas fora essa pressão psicológica qual suas
perspectivas de roteiros futuros e qual os outros gêneros de historias gostaria
de escrever?
Não crio perspectivas, gosto de desenhar hqs sobre
o cotidiano, tenho feito otimas parceria nesse sentido com a Milena Azevedo e
Wagner Michael, algumas já certa de serem publicadas nesse ano, como também uma
hq minha no estilo cômico com meu personagem Eni Guimá e Urubu Man depois o que
vir é consequência.