sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

in motion

Quantas vezes dançamos parados? Quando os olhos encontram um movimento único que reflete nosso tempo mais intimo. Quantas vezes dançamos com o vento, com as imagens da nossa mente, com a escuridão das nossas pálpebras fechadas e com a luz delas abertas? Dança da vida. Desequilibra pra achar eixo, avista melodia pra sair do ritmo, improvisa, revive um movimento único infinitamente diferente a cada vez... em corpos memória, que nunca são os mesmos, recriando a linha imaginária entre dança e vida (existente em zonas fluidas). Entre formas absurdas de desfoco e cores fumê. Entre o visto e o dito, o silêncio das palavras mudas e a violência dos corpos contorcendo sua poesia no espaço. Entre o que fala e o que cala. <> o nada se dispõe no tempo desenhando o ar. O tudo dança. 

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