Dividimos,
despesas, espaço, o quarto, angustias, aflições, confusões, expectativas,
frustrações, derrotas, conquistas, o carrinho de compras, o caixa eletrônico,
os copos de requeijão, a novela, o filme dramático, a música de fossa, os
créditos do celular, o jornal, a
revista, os livros usados, a internet, o computador
quebrado, as aulas chatas, os textos desinteressantes, paciência...
Multiplicamos
memória, desespero, esquisitices, erros, acertos, companheirismo, papéis,
textos, opiniões, delírios, amizade, desejos, ânsias, SMSs, mensagens inbox,
posts no Facebook, embalagens vazias, fofocas, virtudes, defeitos, novos
projetos e a falta deles...
Subtraímos
solidão, ausência, abandono, dor? Talvez... Como se subtrai? Fazer menos, sentir
menos, ouvir menos, falar menos, ser menos, existir menos, (-).
Fechamos
a conta, passamos a régua, aplicamos a prova dos nove. As formulas não se
aplicam, quando viver é errar nos cálculos e achar
resultados aleatórios (+/-).
Uma
exatidão tardia e invariável, intensa e sem coeficiente ou denominador comum.