Capítulo 2 - Sentimento marroquino
Por Vitor Hugo
Despertador
toca. São 14 e 25 da tarde, para Pedro Paulo é a hora perfeita para acordar e
abrir as janelas. Levanta-se, da batidas no smoking (que usa como pijama),
samba por uns instantes no centro de seu quarto e vai até a única janela do
cômodo. É uma janela enorme, horizontalmente tem o tamanho de um bico de
pelicano macho, já adulto, aumentado 12 vezes. Após abrir a janela ele se
dirige até a sala onde encontra seu amigo Fulano sentado no sofá. Ele estava
com os pés em cima do centro de vidro, coisa que Pelintra detestava e que
sempre causava brigas entre os dois. Fulano sorri, um sorriso malicioso de quem
está prestes a fazer algo grandioso. Pelintra o olha com expressão de ira,
aquela expressão que só é vista nos olhos de pinguins quando algo está prestes
a explodir. Antes que Zé começasse seu discurso sobre como o centro de vidro
fica irritado quando alguém coloca os pés nele, Fulano tira do bolso de sua
jaqueta preta uma pequena caixinha de presente. É uma caixinha rosa enrolada
numa fitinha roxa.
Hoje é sabido que se, longe dali, no Marrocos pra ser mais preciso, uma criança não tivesse sido atropelada causando no Polo Norte o afogamento de um urso que por sua vez causou a descoberta de uma ossada de dinossauro na Austrália, Zé Pelintra viveria tempo suficiente pra nos contar o que viu na caixa, quando a tomou rapidamente da mão de Fulano e a abriu. Pelintra teve seu óbito confirmado as 14 e 45 da tarde daquele mesmo dia. Por conta do ocorrido, essa história precisou de um novo protagonista. Protagonista esse, decidido por uma moeda lançada pela minha mãe às 20 horas e 38 minutos do dia 14 de Junho de 2012. Entenda como quiser.
Ainda continua...
Hoje é sabido que se, longe dali, no Marrocos pra ser mais preciso, uma criança não tivesse sido atropelada causando no Polo Norte o afogamento de um urso que por sua vez causou a descoberta de uma ossada de dinossauro na Austrália, Zé Pelintra viveria tempo suficiente pra nos contar o que viu na caixa, quando a tomou rapidamente da mão de Fulano e a abriu. Pelintra teve seu óbito confirmado as 14 e 45 da tarde daquele mesmo dia. Por conta do ocorrido, essa história precisou de um novo protagonista. Protagonista esse, decidido por uma moeda lançada pela minha mãe às 20 horas e 38 minutos do dia 14 de Junho de 2012. Entenda como quiser.
Ainda continua...