Quero escrever essa postagem como um presente.
Um presente pra mim pela liberdade de começar; um presente pra Weynna pela oportunidade e pelo estímulo.
Um presente por/para cada momento de inspiração que nos rodeia cotidianamente.
As palavras sempre foram magia e mistério pra mim, sempre quis escrever algo(s) que me inquietava(m). Até que um dia eu deixei que a praticidade do meu dia-a-dia e as minhas obrigações tomassem conta da abstração que essas angústias me provoca(va)m.
Mas a aflição de colocar as ideias no papel continua lá, por mais que sublimada, é mais por falta de prática que ela não sai. E com o devido estímulo, com as inspirações que a fase da vida proporcionam, deixo aqui o meu recomeço.
Poema sensorial I
Escrevi um poema por todas as sensações
que me provoca.
Pela elegância de sua voz e fala.
Por você ter estado em minha boca
por tanto tempo.
Pelo peito e pelo pulso - o toque.
Um poema que poderia ser, inteiro,
sobre o seu cheiro:
Cheiro de mar no verão,
de flores do mal, cheiro colorido
de pele de homem.
Escrevi o poema pela lembrança
(visão de olhos fechados)
e pela presença.
Ceres Dantas, 09/02/12
Um beijo.